Relato da cliente sobre um Did yourself: “A decisão de morarmos juntos foi bem difícil, com ela veio o desejo de termos um lugar bom e aconchegante pra viver. Quando entramos em contato com o Orgânico, apenas queríamos uma ideia de como adaptar os móveis em apenas 3 peças (quarto, banheiro e sala/cozinha) sem gastar com grandes obras. No fim, quando surgiram as imagens e o projeto por ele elaborados, foi uma surpresa ver como ele conseguiu compreender nossa forma de ser e principalmente de viver. Simples, rústico, mas com um toque diferenciado, em que cada coisa pudesse ser feita por nós mesmos. Aceitamos de cara e ele nos motivou, pesquisou detalhes, deu dicas de materiais e de como confeccionar cada peça do mobiliário, e da própria casa que teve alguns ajustes.
Poder realizar todas as atividades da “obra” nos fez ver que tudo é possível sim, que cabe todo o necessário numa peça pequena e que no fim ela é tudo que precisávamos. Aprendemos com os erros, refizemos diversas partes até acertar e como o planejado está saindo do forno aos poucos. Quebrar parede, rebocar, pintar, serrar, lixar, parafusar, soldar agora é parte da nossa rotina e da nossa casa que a cada dia fica mais linda e maravilhosa.” – Luciéli S.
O homem é um fazedor de coisas por natureza. Concebemos, projetamos, transformamos, recriamos constantemente o nosso espaço. Fabricamos artefatos e alteramos o existente para satisfazer a as nossas necessidades e melhorar o nosso padrão de vida.
O movimento Did Yourself
O movimento DIY (did yourself – faça você mesmo) perdeu força desde a industrialização em função da grande especialização e monopólio das técnicas e tecnologias de fabricação. Além de que, pode ser muito mais prático comprar algo pronto. Mas alguns anos atrás essa ideia voltou a ser praticada, pois muito além de ser uma forma de poupar dinheiro, é uma maneira de desenvolver uma cultura estética conceitual livre e pessoal, além de questionar o monopólio técnico de instituições.
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Quando pessoas não especializadas aprendem e desenvolvem suas capacidades de criar e alterar (que está na sua genética) o resultado é um processo que pode ser prazeroso e de auto-conhecimento, ainda mais quando o resultado é a sua casa.
Os clientes
“…poder realizar todas as atividades da “obra” nos fez ver que tudo é possível sim, que cabe todo o necessário numa peça pequena e que no fim ela é tudo que precisávamos. Aprendemos com os erros, refizemos diversas partes até acertar e como o planejado está saindo do forno aos poucos.”
Os clientes Luciéli e Otávio são adeptos do did yourself , muito comum em alguns países, como nos Estados Unidos. Ou seja, os próprios moradores reformam ou constroem suas casas, móveis e espaços. E essa concepção, de fazer você mesmo, vai ao encontro da sustentabilidade de vários modos.
Apesar de terem várias ideias, eles gostariam de otimizar e organizar ainda mais o layout do espaço. Assim pediram assessoria ao Orgânico.
O conceito do projeto partiu do ponto de criar um espaço em que seria fácil a sua execução (para que os próprios moradores o fizessem) somado ao gosto jovem e contemporâneo. Também, ao pedido dos clientes, alguns móveis e eletrodomésticos existentes foram reutilizados.
Após a organização dos fluxos, para não haver conflito de usos, foi decidido utilizar vergalhões, barras de metalon, chapas de compensado em acabamento cru/pintado e pranchas de madeira as quais os moradores já possuíam. Assim, a pequena reforma e criação dos novos mobiliários pode ser executada com ferramentas comuns e com baixo custo. O resultado da proposta foi um ambiente com natureza industrial e prática.
A boa arquitetura é aquela que é reflexo do usuário. E quando o morador monta seu próprio espaço, com liberdade de criar e alterar ele mesmo a estética, o resultado não pode ser melhor.
Se você também é adepto do did yourself e quer consultoria sobre medida com as suas ferramentas e aptidão de fazer manualmente, entre em contato conosco.
Para saber mais:
http://www.ritualoficial.com.br/diy-do-it-yourself-tendencia-do-faca-voce-mesmo-esta-em-alta/
https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/105716/2/201945.pdf